Tive a grata oportunidade de apresentar um trabalho no renomado Congresso SAE Brasil que aconteceu de 07 a 09 de Outubro de 2013 em São Paulo.
O tema que eu apresentei foi sobre as diferenças de validação entre os veículos convencionais e os veículos híbridos, em inglês "COMMON RAIL LOAD PROFILE VALIDATION CHANGES, DERIVED FROM THE EFFECTS OF HYBRID ELECTRIC VEHICLE APPLICATION"
Família, carros, motores, Alemanha, Brasil, ditados populares, histórias
Quem sou eu
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Dança das cadeiras e dança das equipes
Na semana passada o piloto Jansen Bueno anunciou no seu Facebook que esse ano não irá pilotar para a equipe de seu pai, Diumar Bueno, vai neste ano correr junto com o piloto Pedro Muffato. A equipe DB Motorsport está momentaneamente sem um piloto.
O pessoal de Goiania, Reis peças, vai trocar este ano para a Ford, mudando após 5 anos defendendo a Scania.
O pessoal de Goiania, Reis peças, vai trocar este ano para a Ford, mudando após 5 anos defendendo a Scania.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Roberval Andrade de Ford
Após perder o apoio de fábrica da Scania, no próximo ano Roberval Andrade, campeão de 2010, pode correr de Ford.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Tempo quente ainda na Fórmula Truck
Hoje o assunto da batida da corrida de Curitiba entre Felipe Giaffone e Geraldo Piquet ainda está dando enrosco.
Geraldo Piquet "twittou" que recebeu um comunicado do STJD sendo suspenso por trinta dias, o que o tira da disputa do título na próxima etapa de Brasilia, e segundo ele irá até o último dia lutar contra o tapetão para correr em Brasilia. Acusou Felipe Giaffone de ser influente e mexer os pauzinhos para suspende-lo. Desta forma se iniciou a troca de farpas pelo twitter, segue o diálogo.
Geraldo Piquet "twittou" que recebeu um comunicado do STJD sendo suspenso por trinta dias, o que o tira da disputa do título na próxima etapa de Brasilia, e segundo ele irá até o último dia lutar contra o tapetão para correr em Brasilia. Acusou Felipe Giaffone de ser influente e mexer os pauzinhos para suspende-lo. Desta forma se iniciou a troca de farpas pelo twitter, segue o diálogo.
sábado, 5 de novembro de 2011
Fórmula Truck vs Super Truck
A Fórmula Truck
Brasil e a Super Truck Européia são categorias de caminhões baseadas em
veículos em produção.
A Fórmula Truck
tem seu próprio regulamento que não é baseado no regulamento da Super Truck Européia,
apesar desta ter a chancela da FIA, porém similaridades existem.
O regulamento
da FTruck é discutido ao final de cada temporada com o objetivo de nivelar a
categoria, não permitindo que um competidor transforme a categoria em uma
monotonia.
A Super
Truck exige que os caminhões participantes sejam veículos trator de dois eixos
com uma produção mínima de 50 unidades em um ano, no caso da Fórmula Truck esta
definição não é bem clara, o que é exigido claramente é que o veículo utilize o
chassi e a cabine original da marca do veículo com alterações em suas
dimensões, más é permitida, por exemplo, a utilização do chassi do Volvo FH12
com a cabine do Volvo VM, um modelo menor, bem como o chassi do Iveco Stralis
com a cabine do Eurocargo, também uma cabine menor. Se a equipe desejar pode
produzir o próprio chassi, porém tem que manter a mesma espessura, dureza e
formato do chassi original.
A maioria
das equipes faz as alterações nos veículos da FTruck na sede da empresa que
administra o evento em Santos. Eles são normalmente montados sobre balanças com
o objetivo de fazer a correta distribuição de peso, o motor é livre para ser
deslocado no chassi e pode também ser trabalhada a altura de montagem.
Na Super
Truck é permitido uma marca correr com outro motor, porém este veículo é
considerado híbrido e deve ostentar o nome do fabricante e do motor.
Os veículos
na FTruck são divididos em três grandes categorias de acordo com o peso:
- FORD peso
mínimo 3.900 kg dos quais 2.100 kg devem estar sobre o eixo dianteiro;
- VW peso
mínimo 4.100 kg dos quais 2.200 kg devem estar sobre o eixo dianteiro;
- IVECO, SCANIA, MERCEDES, VOLVO e MAN 4.500 kg
dos quais 2.420 kg devem estar sobre o eixo dianteiro, o que dá a todos os
veículos uma divisão igual de peso de 53/47%
Existe ainda outra divisão em termos de tamanho de motor (litros), o
tamanho mínimo que pode participar da competição é de 8,2 litros e o maior é de
13,8 litros
- FORD e VW
até 9,2 litros
- SCANIA,
MERCEDES, E MAN máximo 12,7 litros
- VOLVO e
IVECO por exclusão até 13,8 litros
Na Super
Truck européia os motores podem ter a capacidade máxima de 13 litros, porém o
que inibe a participação dos chamados caminhões pequenos, como na FTruck, VW e
FORD é o peso mínimo permitido de 5.500 kg, dos quais 3.300 kg devem estar sobre
o eixo dianteiro, com uma divisão de peso de 60/40%.
Essa
imposição do regulamento impede ou desencoraja, por exemplo, um caminhão com um
motor de 9 litros que poderia produzir em torno de 1000 cv ter o mesmo
desempenho que um caminhão com motor de 13 litros e seus cerca de 1200cv, o que
daria uma relação peso potência de 5,5 kg/cv para o motor de 9 litros e 4,6
kg/cv para o motor de 13 litros, o que teoricamente é uma diferença muito
grande para uma competição de veículos.
Motor, sistema
de injeção e turbo
Na Fórmula
Truck é permitida a substituição de peças como os pistões, bielas,
virabrequins, comando de válvulas e válvulas, porém o bloco tem que ser
original do veículo de produção, podem ser alteradas as dimensões de curso de
virabrequim e diâmetro dos pistões, bem como o material de produção, porém o
volume do motor deve ser mantido.
O lift e
diâmetro de válvulas de admissão e escape também podem ser alterados ou
retrabalhados.
No caso da
Super Truck todas as peças tem que ser originais do motor inclusive
apresentando os números de peça originais.
Na Fórmula
Truck a partir de 2008 todos os motores tem que ter gerenciamento de injeção
eletrônica, porém é aberto o tipo de sistema eletrônico que pode ser usado, os
motores maiores de 12 a 13 litros utilizam sistemas de injeção Unit Injector
(IVECO, SCANIA e VOLVO), Unit Pump (MERCEDES) e Common Rail (MAN), e os motores
menores 9 litros utilizam o sistema Common Rail (VW e FORD).
E aí se
encontra um grande trunfo das equipes que conseguem desenvolver melhor os
sistemas de injeção eletrônica, dada a dependência dos motores diesel do
sistema de alimentação. A ordem de
grandeza das quantidades injetadas também é bruta como os caminhões, como
comparação um motor de um veículo de carga normal injeta uma quantidade de
aproximadamente 200mm³ por cilindro por ciclo, um motor do mesmo veículo, porém
preparado para competição injetada em torno de 500mm³ por cilindro por ciclo. O
gerenciamento do timing da injeção é algo muito importante também, uma vez que
devido às estas grandes quantidades o ponto de injeção deve ser muito
adiantado, falhas nestes cálculos levam a quebra dos motores ou derretimento
dos pistões.
Os turbos
nas duas categorias devem ser convencionais, sem geometria variável ou qualquer
outro controle eletrônico, porém não precisam ser os originais dos motores,
isso criou turbos especiais para as categorias onde o lado frio é relativamente
pequeno em relação ao lado quente, outro cuidado que as equipes e
principalmente pilotos precisam ter é o controle da temperatura na saída do
turbo, que atinge temperaturas na ordem de 900 a 1000°C, temperaturas muito
altas levam ao derretimento do lado quente da turbina.
Na Fórmula
Truck desde o ano passado o bi turbo é proibido e na Super Truck ele só pode
ser usado em motores em V, um para cada banco, porém com restritor de entrada
de ar, que também é aplicado ao motor com somente um turbo, utilizando uma
dimensão maior.
Eletrônica
(telemetria)
É permitida
a comunicação entre o piloto e a equipe via rádio, porém é proibido qualquer
tipo de telemetria ou controle do piloto sobre qualquer dispositivo que altere
características do veículo.
Entre eixos
e Dimensões
Os veículos
da FTruck tem três divisões de entre eixos
- SCANIA,
MERCEDES, VOLVO e IVECO (cabine não frontal) máximo 4m e mínimo 3,3m;
- SCANIA,
MERCEDES, VOLVO, IVECO e MAN (cabine frontal) máximo 3,8m e mínimo 3,3m;
- VW e FORD
máximo 3,8m e mínimo 3m
Dando um
handling melhor aos caminhões VW e FORD.
A Super
Truck controla a largura máxima dos eixos dianteiro e traseiros e a relação de
distância entre o eixo traseiro e a cabine.
Suspensão
A suspensão
é a original do veículo em termos de eixos, podendo ser trabalhado o camber e
caster e o posicionamento, também é permitido o uso de amortecedores com regulagem,
as suspensões ativas e pneumáticas não são permitidas.
Velocidade
Na Super
Truck os veículos não podem ultrapassar a velocidade máxima de 160 km/h em todo
o circuito, para isso eles possuem um dispositivo de controle de velocidade, a
Fórmula Truck utiliza um radar, normalmente instalado no ponto de maior
velocidade, onde naquele determinado ponto os veículos tem que respeitar o
limite de 160 km/h, porém alguns metros à frente eles já atingem a velocidade
de aproximadamente 240 km/h, uma vez que a potência e principalmente o torque
destes motores é algo brutal, chegando a valores de 300 kgfm, há quem jure que
os MERCEDES chegam a atingir 500 kgfm de torque.
Freios
Para que as
leis da física continuem sendo válidas, esses veículos possuem sistemas de freio
igualmente brutais, com sistemas pneumáticos na FTruck e ambos na Super Truck,
mecânico e pneumático.
Nas duas
categorias podem ser refrigerados a ar ou água, porém não é permitido o
controle do balanço pelo piloto, na Super Truck eles devem possuir circuitos
distintos para duas a duas rodas caso aconteça problemas de perda de um dos
circuitos a velocidade do veículo pode pelo menos ser reduzida.
Na FTruck
não existe essa preocupação e também não são permitidos discos de carbono.
Câmbio
As caixas
de câmbio são livres na Super Truck, somente respeitando a ausência de controle
eletrônico de troca (borboletas), assim como na FTruck que também proíbe o uso
de caixas automatizadas, porém na FTruck as marcas devem usar modelos distintos
de transmissões, onde por exemplo a VW deve usar um tipo específico de
transmissão de competição e a MERCEDES e SCANIA devem usar a caixa original do
veículo.
Rodas e
pneus
A Super
Truck libera os pneus a serem utilizados com relação ao fornecedor, limitando
somente largura máxima e limite de velocidade.
Na FTruck o
pneu é fornecido pela organização do evento, sendo eliminados os sulcos,
transformando-o em um pneu slick.
São
permitidas rodas de alumínio nos veículos da FTruck brasileira somente no eixo
dianteiro.
Combustível
O
combustível naturalmente é o diesel, na Super Truck ele deve estar de acordo
com as normas européias e americanas e pode também ser misturado ao biodiesel
com uma mistura mínima de 25%, quando se opta pelo uso do biodiesel.
No caso da
FTruck ele é fornecido pela organização do evento, que é o mesmo diesel
encontrado nos postos de abastecimento no Brasil.
Não é
permitido utilização de combustível sintético, como o GLT (gas to liquid), que
é utilizado pelos veículos da Audi que correm com motores a diesel em Le Mans,
também não é permitido o uso de qualquer outro combustível ou aditivo misturado
ao diesel, como o óxido nitroso ou aditivos que reduzem o atrito das peças
internas do motor.
Fumaça
O nível de
fumaça é controlado em ambas as competições, na Fórmula Truck níveis fora dos
especificados acarretam punição desde perda de posições de largada até a
exclusão da prova, esse nível de fumaça é controlado nos treinos
classificatórios e na corrida a partir da segunda volta.
Essas
imposições com o nível de fumaça, além do espetáculo televisivo (caminhão
soltando fumaça preta na frente das crianças não é bom) também gera
desenvolvimentos nos motores, onde são desenvolvidos diferentes ângulos de
injeção no bico, dada a diferença entre o injetor de motor a gasolina que gera
um spray, no motor a diesel o ângulo e o número de sprays é importante para o
desenvolvimento da câmara de combustão, que fica na cabeça do pistão e também
para a calibração do ponto de injeção. É importante também conseguir uma alta
pressão de injeção para que se coloque mais combustível em menor timing de
motor dentro da câmara de combustão e melhore o spray, reduzindo assim a fumaça
através da melhora da eficiência da queima. Quando todo esse trabalho não
consegue o esperado resultado em eliminar a fumaça, são instalados filtros de
particulado, simplesmente chamados “catalisadores”, para reter o excesso de
fumaça, porém eles contribuem para reduzir a eficiência do motor e aumentar a
temperatura na saída do turbo.
Aerodinâmica
A
aerodinâmica nestes veículos de competição não é muito relevante, haja vista o
tamanho da área frontal e a quantidade de peças expostas ao vento.
Existem
alguns estudos com relação à adição de asas nos tetos e a parte frontal, esta
mais por necessidade de refrigeração do que por necessidades aerodinâmicas, na
FTruck não é permitida a instalação de asas sobre o eixo traseiro, na Super
Truck não é permitido o uso de asas.
Apesar de
todas as diferenças impostas pelo regulamento, as categorias são muito
competitivas, permitindo que os veículos andem muito próximos, literalmente,
salvo raras exceções como o domínio da MERCEDES e VW na FTruck e da MAN na
Super Truck, os campeonatos são decididos nas últimas voltas das últimas
corridas, mostrando que a diversidade dos modelos pode trazer uma igualdade de
condições.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Buenos Aires quebra barraco
Esta semana estava conversando com um amigo meu muito ligado a FTruck e estávamos conversando sobre a última etapa realizada em Buenos Aires, onde somente 10 veículos terminaram a corrida e estávamos justamente discutindo que seriam necessárias impletar novas medidas para evitar o quebra-quebra e a frustração do público que vai lá para ver os veículos correrem e não pararem, porém discordei dele em se criarem medidas restritivas, a meu ver todo o dinheiro investido por patrocinadores nas equipes muitas vezes não chega nos caminhões, acaba ficando no interesse de alguém. O que quero expor com isso é que existe a necessidade de investimento em tecnologia, com embasamento técnico, não dá pra usar a ciência da achologia, ilustrarei com exemplos de investimentos tecnológicos versus resultados. Equipes com apoio de fábrica que utilizaram seus departamentos de desenvolvimento para desenvolver os caminhões desde 2001 têm estado entre o campeão ou vice, está aí a lista que não me deixa mentir;
2010 – Roberval Andrade
(vice: Felipe Giaffone)
Caminhão: Scania
2009 – Felipe Giaffone (vice:
Valmir Benavides)
Caminhão: Volkswagen
2008 – Wellington Cirino
(vice: Geraldo Piquet)
Caminhão: Mercedes-Benz
2007 – Felipe Giaffone (vice:
Roberval Andrade)
Caminhão: Volkswagen
2006 – Renato Martins (vice:
Vinicius Ramires)
Caminhão: Volkswagen
2005 – Wellington Cirino
(vice: Roberval Andrade)
Caminhão: Mercedes-Benz
2004 – Beto Monteiro (vice:
Wellington Cirino)
Caminhão: Ford
2003 – Wellington Cirino
(vice: Renato Martins)
Caminhão: Mercedes-Benz
2002 – Roberval Andrade
(vice: Wellington Cirino)
Caminhão: Scania
2001 – Wellington Cirino
(vice: Renato Martins)
Caminhão: Mercedes-Benz
fonte: www.formulatruck.com.br
Desta forma é necessário que os envolvidos percebam que é necessário suporte técnico, que a brincadeira se tornou séria e que a vitrine é grande demais para arriscar a sorte.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Nova equipe na Fórmula Truck
Adalberto Jardim anunciou hoje que está montando sua equipe própria, a AJ5 Motorsport, ele irá disputar a temporada 2011 com um Ford Cargo que usará o número 23.
Mais infos no site do Adalberto Jardim:
http://www.adalbertojardim.com.br/
Mais infos no site do Adalberto Jardim:
http://www.adalbertojardim.com.br/
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